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não via e de quem não ouvia
há décadas.
Nunca te esquecemos )
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quindim
de
orvalho
ambrosia loura com olhos de mar
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------------------------------das vovós mineiras
------------------------------nas cozinhas rústicas
que nenhuma quituteira------------------------------
bahiana / toscana------------------------------
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Os mornos pássaros furta-cores
sentem gelar seus ventres
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Descompassam-se as pulsações
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------------------------------que urdia os moços
------------------------------num manto de mistério
os sonhos brancos------------------------------
dos meninos------------------------------
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Uotlov !
E haja rebuliço no dossel !
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Uma pequena mosca
------------esvoaça
no hálito da manhã
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a umidade
é das libélulas
- elementais das poças
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Nunca vi
claridade benfeitora como esta
nem tantas jataís
procurando pólen
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Vespas carregam lagartas
------------e aranhas
pra seus ninhos de barro
e o casal de João-de-barro
visita o lamaçal
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A tepidez da hora
são os galhos mais tenros dos arbustos
onde as formigas ordenham açúcar
dos afídeos
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Só por isso já valeu ter nascido
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Só por isso valeram as chineladas, as vacinas
------------e os dentinhos lançados ao telhado
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Só por isso valeu casar
descasar
------------casar
descasar, casar
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e todas as pequenas crateras
Um comentário:
Oi meu lindo e encantado amigo... todas as vezes que leio esse poema me dá vontade de chorar.
Deus te fez especial. Especialmente amado por mim.
Beijos no seu lindo coração, e um gostoso cafuné debaixo do chapéu!!
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