sexta-feira, 14 de março de 2008

ÁGUAS

*
*
*
*
*
Coisas que a Noite Despeja
*
*
À frente de um olhar que dizem
plácido
pode haver uma névoa ou um manto de chumbo
*
*
A única névoa que busco
é aquela da cachoeira da noite primaveril
: a fina cerração do teu sorriso
*
: neblina fêmea que serena sobre meu corpo
distante
no mais velado dos silêncios
e o torna volátil a sonhar tua pele
teu gosto
teu cheiro
e tuas umidades
todas
*
*

6 comentários:

Cláudia Gabriel disse...

Não tenho palavras.
Melhor,acho que tenho sim: Felicidade

Mara faturi disse...

belo poema,

cheguei até aqui pelo "armadilha poética", parabéns pela sua classificação no concurso... merecido! poema rico de imagens ...interessantíssimo,
virei aqui sempre,
abraço!

Fernanda Passos disse...

orvalhado é teu poetar.
que saudade daqui e de vc chico.
beijo no coração.

MPadilha disse...

Sem comentários meu amigo! Vc foi perfeito! Cara, poucas vezes vi algo tão bom. Com talento tudo fica melhor.
Parabéns!

Anônimo disse...

Opa!

Gostei.

Abraços,

*CC*

Maria Rosinha disse...

Oh Chico, muito estou gostando do que leio, pelos menos até agora rss. Virei outras vezes, com certeza.
Abraço
m.rosa (mary rose)