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Mais
que mera escuridão
houvera de ser a noite
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É encargo da lua
refletir-se
nos teus olhos
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à casa
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onde estive jamais falará por si
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guardarão as horas
seus segredos
bem guardados ]
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é saciar-me
no itinerário de tuas águas
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E então te direi de uma saudade
que nada, nada
amenizou
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minha carne
faminta
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7 comentários:
Belíssimo poema, Chico. Bom lê-lo novamente nessa praia. Abraço.
Sempre uma beleza teus poemas, Assis. Abraço.
Chico, que beleza! Gostei da dança das estrofes, acompanhando o fluxo/refluxo da maré interior.
Beijo!
Chico, umae explosão de poesia.
"É encargo da lua
refletir-se
nos teus olhos"
Que beleza, me senti como um peixe no meio dessa maré de paixão. Eta, Chico, quando você escreve é um maremoto de qualiddade, de emoção, de poesia, numa harmonia invejável. Bonito demais. beijo.
Lindas imagens, Chico! A marca de uma saudade buscando suas formas naturais.
Bjs!
Susanna.
Lindo poema, meu xará.
Poesia cheia de musicalidade e belas imagens.
Palmas!
Abração
Assis,
A lua está encarregada
de belo feito. E o peixe
nada [e nada e nada], ao
Infinito.
Abração,
Marcelo.
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