do barro
punha a mesa
e a cama
Soprava com o vento
pela haste do junco
Nadava num pato
em meu lago de pele
E não havia garças, libélulas; o sol não nascia
as colinas pulsavam
e havia uivos
***
Leve brisa
A delicada morcega
fadada a ficar longe
revirou meu sonho noturno
Quis tocá-la
Beijá-la kiss
Um halo brotou
circundando a lua
De manhã, era orvalho sobre a relva
E a mais feminina
das lendas se dobrou
***
O espírito se alforria
entre as folhas e a ramagem
A melhor experiência
é contemplar o colibri
Por quanto tempo andei
às cegas na cidade
no escuro das rotas
de dentro de mim ?
Boracéia: mata de neblina no silêncio das manhãs
Muitas pegadas vou deixando por aqui
como as antas, os catetos e as aranhas
Um comentário:
Caramba Chico! Quantas letras eu perdi por vir mais vezes aqui.
volto para ler com mais calma. Como o teu talento merece.
um beijo.
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